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  • Foto do escritorAndré Silveira

Não Há Fumo Sem Fogo

Esta semana foi notícia que o Governo Regional dos Açores está, de novo, atrasado no pagamento da comparticipação de despesas a doentes deslocados. Também de novo, soube-se que a dívida a fornecedores do SRS está a acumular-se de mês para mês. Recordemos que uma das famosas promessas do "O Prometório" de Vasco Cordeiro em 2013 foi pagar todas as dívidas aos fornecedores SRS até ao final do primeiro semestre desse ano. Não aconteceu nessa altura, nem nunca.

A novela do barco atrasado também continua sem se perceber muito bem se não vem por responsabilidade do armador, se por falta do lado de cá. Falta essa que pode muito bem ser financeira. Não se sabe, mas seria uma explicação muito mais lógica do que acreditar que uma empresa mais do que rotinada nestas operações se atrase meses. Aguardemos uma explicação lógica e que se apurem as responsabilidades.


As contas do grupo SATA ainda não são conhecidas, nem as de 2018 e muito menos as do primeiro trimestre de 2019. Apenas se conhece o enorme prejuízo em 2018. Sabendo-se que muito pouco mudou, temos de assumir que o resultado não será muito diferente, e por isso, teremos de esperar que muito em breve deverá ser necessário novo financiamento, garantido pelos de sempre, enquanto se finge que haverá alguma empresa interessada em comprar 49% da aérea regional.


Para todo o lado que se olhe os sinais de estrangulamento financeiro começam a ser preocupantes. Também esta semana, o triunvirato composto pela CCIPD, a Federação Agricola dos Açores e a UGT, num comunicado conjunto pedem ao GRA que assuma as dificuldades financeiras e que peça ajuda. Já todos vimos esta história e já todos vimos o resultado. E também lá no rectângulo os responsáveis foram presenteados pelos portugueses com maiorias absolutas. Não aprendemos nada. E deixemos a análise dos casos de alegada corrupção, que surgem como uma epidemia, para outro momento. Diria apenas que os sinais de um sistema doente são claros. Os exemplos são inúmeros. Os Açorianos, aparentemente, assistem a tudo isto adormecidos pela subsídio dependência e pela teia do regime que governa há 20 anos. Receio que o acordar será súbito e doloroso.


André Silveira

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