É altura de balanço. O "Retrato dos Açores 2020" publicado no dia 25 pela Pordata não podia ser mais oportuno. É muito interessante ver como a escolha de uma data 30 dias antes das eleições regionais incomodou os habituais esbirros do regime. Comportamento expectável em regimes pouco democráticos, onde que não olham a meios para esconder a verdade e os factos. Nesta caso, os factos são avassaladores para a famosa "via açoriana" de Vasco Cordeiro. Este post não teria tamanho suficiente para enumerar a totalidade dos fracassos dos já 24 anos de governação socialista, em particular dos 8 anos de liderança de Vasco Cordeiro.
Vasco Cordeiro quer o nosso voto porque "pr'á frente é que é caminho". O infeliz slogan resume muito bem o que tem sido, e o que assume querer continuar a ser, a fuga para a frente, custe o que custar, face aos desafios dos Açores, em oposição a inverter políticas que sistematicamente têm falhado por mais de duas décadas.
O aroma a fim de regime há muito que impregna o ambiente político e social da Região. No entanto, com uma população que é mantida iletrada e pobre, e com uma oposição no geral sem ideias, e toldada pelo medo da própria sombra, ou preocupada mais com dividir os poucos lugares pelos amigos, em vez de apostar na nossa terra, teme-se que o regime caia apenas de podre. Não acredito que os Açorianos tenham sequer essa capacidade.
A batalha que se segue, a de 25 de Outubro, não é a mais importante, mas pode ser o acordar de uma Região que é mantida longe dos níveis de desenvolvimento do primeiro mundo por opção política de um partido, colocando sempre primeiro a sua manutenção no poder em detrimento do verdadeiro bem do seu povo. Povo esse que optou por não querer ver, nem ouvir, nem sequer votar. São os tempos mais negros da autonomia dos Açores.
Façam um favor a vós próprios, votem em Outubro!
André Silveira
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