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  • Foto do escritorDaniel.Pavao

“Prosaico”

“O senhor ministro dos Negócios Estrangeiros optou por usar a ironia para responder ao senhor deputado (Paulo Moniz, do PSD/Açores) e, assim sendo, não me levará a mal que também use da ironia para, na parte da forma, responder, usando uma expressão muito açoriana, muito micaelense: está cegando”. Esta pequena frase - que retirei da página da Internet do Açoriano Oriental e cita o nosso Presidente Vasco Cordeiro - diz tudo sobre o atual estado das coisas por lá e por cá. Por lá ninguém passa cartão aos de cá e por cá andam todos nervosos com José Manuel Boleiro. Eles – os de cá - dão entrevistas de várias páginas sem dizer nada, conferências de imprensa para acusarem outros de fazerem aquilo que sempre fizeram, artigos de cartilha para figurarem mais tarde na lista que se prevê curta e fotografias ridículas de inaugurações de meia dúzia de metros de estrada e, no entanto, o ministro Augusto Santos Silva é que está cegando? Até está, mas não é o único. A ministra Van Dunen já veio cá prometer uma cadeia e mais umas coisas aqui e ali e até agora nada, só levamos com bagacina e… poeira nos olhos. Outro ministro veio cá prometer foguetões e nós nem umas roqueiras vimos. Outros ainda andam há anos a falar em radares meteorológicos, cabos submarinos, portos de águas profundas, GNL e reforços de verbas para a Universidade dos Açores. A lista é longa e todos estão cegando. Certo é que ainda há poucos meses, Vasco e companhia andaram a fazer campanha com eles e por eles, mas quem está a defender os Açores e as suas gentes é o deputado Paulo Monis eleito pelo PSD Açores, já que os seus, eleitos pelo Partido Socialista, andam cegos, surdos e mudos pelos corredores da Assembleia da República. O nosso presidente foi um pouco “prosaico” mas toda a gente percebeu o que ele quis dizer. Eu percebi.

Corona Por mais que queira, não consigo evitar. A nossa secretária da Saúde herdou o lugar-tenente da comédia do regime. São seguidas. Primeiro foi o avião dos chineses, depois a suspeição dos casos e agora a conferência de imprensa para “inglês ver”. Depois de ajudar a dar cabo da SAUDAÇOR, a senhora secretária está a contribuir exponencialmente para nos dar cabo da saúde mental. Num dia não a deixam ir à Assembleia Legislativa responder às questões dos açorianos para, poucos dias depois, a colocarem em frente aos jornalistas a ler um papel que alguém lhe pousou à frente. Assim também eu posso ser secretário regional da saúde. Se for só para ler papéis, qualquer um serve. Deixo aqui a minha humilde sugestão: da próxima, mandem um e-mail aos jornalistas a fim de evitar constrangimentos desnecessários à senhora e, paralelamente, impedir o alarmismo social que se quer inicialmente evitar com uma conferência de imprensa.

Curtas Os anos passam e a Escola das Capelas continua “esquecida”. Os anos passam e todos já se “esqueceram” da Casa da Autonomia, dos envolvidos em todo o processo e do que ali foi “enterrado”. Os meses vão passando e as obras necessárias, urgentes e prometidas no Porto de Ponta Delgada não se iniciam. Vamos caminhando a passos largos para as eleições e aposto que o discurso será o mesmo de sempre: agora é que vai ser!


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